sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Os perigos dos sacos de plástico

Problemas causados pelo saco plastico

10 motivos para recusar sacolinhas

No Ano Internacional da Biodiversidade e com a COP10 – Convenção de Diversidade Biológica prestes a acontecer, no Japão, em outubro, o tema se tornou o centro das atenções do mundo. Muito merecido, afinal, a biodiversidade envolve todos os seres vivos que habitam o nosso planeta – incluindo os seres humanos – e, num sistema interdependente como o nosso, o desaparecimento de uma espécie afeta a vida das demais.


Entre as várias atitudes que podemos tomar para preservar essa riqueza biológica da qual tanto dependemos, está a redução do uso de sacolas plásticas em nosso dia-a-dia.

Aproveite para registrar, no site do Planeta Sustentável, as sacolinhas que você recusa diariamente!


Eis aqui dez motivos para você defender essa causa.


1. Os plásticos convencionais levam cerca de 400 anos para se decompor. Segundo um levantamento do Ministério do Meio Ambiente, de 2009, cada família brasileira descarta cerca de 40kg de plásticos por ano e mais de 80% dos plásticos são utilizados apenas 1 vez.


2. Por serem leves, os sacos plásticos voam com o vento para diversos locais e acabam poluindo não apenas as cidades, mas também nossos biomas, as florestas, rios, lagos e oceanos.


3. A sopa de lixo que flutua pelo oceano Pacífico contém mais de 100 milhões de toneladas, sendo que 90% são constituídos de detritos de plástico. Desse total, 80% vêm do continente.


4. Nos oceanos, as sacolas plásticas se arrebentam em pedaços menores e se tornam parte da cadeia alimentar de animais marinhos dos mais variados tamanhos. Ao ingerirmos esses animais, engolimos também resíduos de plástico que fazem mal à nossa saúde.


5. A ingestão de pedaços de sacolas plásticas já é uma das principais causas da mortes de tartarugas, que confundem o plástico com comida e têm seu aparelho digestivo obstruído. Estima-se, ainda, que em torno de 100 mil mamíferos e pássaros morram sufocados por ano por ingerirem sacos plásticos. Na Índia, cerca de 100 vacas morrem por dia por comerem sacolas plásticas misturadas a restos de alimentos.


6. Nas cidades, as sacolas descartadas de maneira incorreta entopem bueiros, provocando enchentes, que causam a morte de pessoas e animais domésticos, destroem plantas e árvores e até contribuem para que os peixes nadem para fora do leito de rios e morram.


7. Jogadas em um canto qualquer da cidade, as sacolinhas podem acumular água parada e permitir a proliferação do mosquito da dengue.


8. O plástico já é o segundo material mais comum no lixo municipal.Quando os aterros chegam à sua capacidade máxima, é preciso abrir outras áreas – que poderiam ser utilizadas para plantio de vegetação nativa, por exemplo – para o depósito de resíduos.


9. O material orgânico depositado em sacos plásticos demora mais para ser degradado e decomposto em nutrientes e minerais, que serão utilizados em outros processos biológicos.


10. Com a decomposição lenta dos resíduos orgânicos aprisionados nas sacolas plásticas, produz-se mais metano e CO2, que são liberados quando a sacola é rasgada e contribuem para a aceleração do aquecimento global.

Convencido? Então, sempre recusar uma sacolinha no supermercado, na farmácia, na padaria e onde mais te oferecerem uma, registre no Contador de Sacolas Descartáveis Recusadas, do Planeta Sustentável! Já são quase 2 milhões de sacolinhas evitadas. A biodiversidade agradece!



Especialistas consultados:Prof. José Sabino, doutor em Ecologia pela Unicamp.
Fernanda Daltro, coord. técnica da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente.

Uso de sacolas plásticas nos supermercados divide opiniões

Lei do Rio de Janeiro provocou polêmica entre leitores Bani-las pelo bem do meio ambiente ou mantê-las como de lixo? Esse é o dilema dos usuários das famigeradas plásticas de supermercado.
Em uma época em que a preocupação com o meio ambiente domina as discussões, elas se tornaram vilãs. As sacolas ecológicas, feitas de pano, palha ou mesmo de plástico resistente, se tornaram uma bandeira da luta contra o aquecimento global — atitude que culminou com a restrição do uso dos sacos plásticos em estabelecimentos do Estado do Rio de Janeiro.
Os leitores que participaram do mural de Zerohora.com dizendo o que achavam da lei se dividiram em dois grupos: os entusiastas da medida e aqueles que acreditam que os sacos são injustiçados e vão fazer falta na hora de descartar o lixo produzido nas casas.
O leitor Silvio Rocha, de Gravataí, aprovou a lei fluminense e chamou a atenção para o fato de que pequenas compras são colocadas em enormes sacos plásticos. Em vez de sugerir que os gaúchos esperassem lei semelhante, ele propôs uma maneira mais fácil de evitar o desperdício:
— Nós, consumidores, podemos rejeitar muitas sacolas colocando compras pequenas em bolsas, bolsos e sacolas retornáveis.
Outra solução foi vislumbrada pelo leitor Pedro de Oliveira, de Camboriú, Santa Catarina: manter a distribuição de sacolas plásticas, desde que elas sejam biodegradáveis:
— Todas as embalagens deveriam ser biodegradáveis. A maior parte do lixo das cidades é composto pelo descarte de embalagens. Não adianta combater os efeitos. Tem-se que eliminar as causas.
O uso das sacolas de supermercado como saco de lixo provocou polêmica. Muitos leitores se perguntam se a medida realmente é efetiva para combater a poluição, uma vez que teriam que comprar sacos plásticos para o lixo doméstico.
— Se não tiver mais sacola plástica, teremos que comprar sacolas de lixo descartáveis e provavelmente o plástico será a única opção nas prateleiras dos mesmos mercados — afirmou o leitor Ricardo Alencar, de Porto Alegre.
Luís Carlos Gonçalves, também da Capital, relatou que decidiu adotar bolsas de pano durante algum tempo, mas voltou a usar sacolas de plástico depois de perceber que os sacos de lixo são feitos de material similar. Entretanto, para ele, esse hábito não é o ideal:
— Voltei a usar as sacolas, mas confesso que, toda vez que levo o lixo para a lixeira, penso no assunto e sinto um pouco de culpa. Algo precisa ser mudado, já se viu que só campanhas de conscientização não resolvem o problema.

Concurso Sacola Retornável

Explore sua criatividade, crie um protótipo de sacola retornável utilizando apenas dois critérios:
  • Praticidade
  • Capacidade para suportar 10kg
Se você ficar entre os 10 melhores colocados, seu protótipo será produzido e participará de um desfile em dezembro deste ano.

Deixe sua imaginação fluir e boa sorte!!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Não Sufoque essa ideia!

A campanha “O Saco de Problema”, surgiu para contribuir de forma educativa com o objetivo de reduzir o uso excessivo de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais e incentivar a utilização de sacolas retornáveis.
A responsabilidade dos consumidores e empresários com questões ambientais é o ponto principal desta campanha, pois através deste compromisso a população em geral tende a entender os malefícios causados pelo uso da sacola plástica causadora de muitos danos a natureza.
Segundo estudo realizado pelo, consultor legislativo Maurício Boratto Viana, o consumo brasileiro anual está em 210 mil toneladas de plástico filme (a matéria-prima das sacolas), que representam cerca de 10% do lixo total do Brasil. O País produziu 18 bilhões de sacolas plásticas em 2007, a maioria fabricada com polietileno de baixa densidade, que pode demorar mais de 100 anos para se decompor. Cerca de um bilhão de sacolas plásticas são distribuídas todo mês pelos supermercados e estabelecimentos congêneres, com média de 66 sacolas por pessoa, sendo que quase 80% delas viram sacos de lixo vão parar nos aterros sanitários e lixões.
        Atualmente a sacola plástica tem sido substituída pelas biodegradáveis, que levam em média seis meses para se decompor, ainda assim, poluem o meio ambiente. A sacola retornável, além de prática, não causa dano nenhum a natureza, pois a mesma é reutilizada para vários fins.
        No Amapá já existe o Projeto de Lei nº0072/11-AL de autoria do Deputado Estadual Zezé Nunes, que “Dispõe sobre a proibição da utilização de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais do Estado do Amapá”. Este Projeto já foi aprovado pela Assembléia Legislativa e agora aguarda sanção do Governador.
        Portanto esta campanha apóia a sacola retornável como forma eficiente na redução dos problemas causados pela sacola plástica.